Idealizado por Branemark criador dos implantes na técnica o paciente troca uma prótese total móvel (dentadura) por uma ponte fixa, que além da imobilidade, tem um poder de mastigação aproximado aos dentes naturais e uma estética bem satisfatória. Esse procedimento na mandíbula (parte inferior da boca) é fantástico, visto que a prótese total removível (dentadura) inferior é muito instável devido ao assoalho bucal e a língua. Na parte superior, além  de fixos,  os protocolos não cobrem o palato (céu da boca), o que é extremamente positivo. A ponte fixa sobre implante, substituindo as dentaduras, reabilita as pessoas em muitas funções: melhoram muito a mastigação,  aumentam a auto-estima e autoconfiança, libertam sorrisos e, muitas vezes, tiram o paciente de uma depressão, já que podem sorrir, comer fora, cantar em segurança, etc. Outra importante função dos implantes é estagnar a atrofia óssea. Geralmente são colocados cinco implantes  na mandíbula e seis na maxila, que sustentarão  uma prótese fixa de doze elementos (dentes).

Quando começou?

Em 1969, o médico ortopedista sueco Per-Ingvar Branemark, estudando as células dos ossos dos coelhos, observou a aderência total entre um cilindro de titânio e o osso vital. Depois de vários anos de estudo, ele comprovou que esse novo método realizado sob padrões determinados, poderia ter sucesso na reposição de perdas dentárias. Surgia assim a osseointegração, um novo sistema de ancoragem das próteses, que liga uma estrutura de titânio ao osso.
A reabilitação de um paciente edentado total com a utilização de uma prótese total fixa sobre implantes na mandíbula foi a primeira modalidade de tratamento introduzida com o uso de implantes osseointegrados. Por esse motivo, essa é a que apresenta maior número de estudos longitudinais e com maior tempo de acompanhamento. O objetivo inicial a ser atingido na reabilitação protética com implantes era o de superar o desafio de manter as próteses totais inferiores mais estáveis, melhorando a qualidade de vida dos chamados inválidos orais, sendo portanto uma prótese na qual o aspecto funcional predominava.
Na época de sua criação, a confecção de uma prótese total sobre implantes, seguindo o Protocolo de Branemark, consistia em processo demorado, no qual após a instalação dos implantes, seriam necessários seis meses até a cicatrização óssea, para só então se dar a instalação da prótese. Hoje, com a evolução da técnica protética e com o desenvolvimento de implantes osseointegráveis mais seguros, pode-se realizar a implantação e logo em seguida iniciar-se o processo de confecção da prótese definitiva, possibilitando que a mesma esteja instalada em até 72 horas após a implantação. Essa evolução trouxe maior conforto aos pacientes. Alem disso, os novos sistemas de implantes permitem que se faça uma prótese fixa total utilizando-se apenas quatro ou cinco implantes, o que ajuda a reduzir o custo do tratamento.
Devido a crescente exigência estética da população em geral, a evolução das resinas e porcelanas odontológicas se somou à importância da reabilitação funcional, tornando possível a confecção de próteses totais invisíveis e fixas, repondo não só os dentes, mas também parte da gengiva natural que perde volume devido ao processo de reabsorção óssea que segue a perda da dentição natural.

Hoje, uma pessoa que sofreu a perda de todos os dentes, pode ter de volta o prazer de mastigar e falar bem e, principalmente, a satisfação de sorrir.

fonte: folha do sul

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